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9d com Maior parte dos brasileiros não usa IA generativa como ChatGPT, diz pesquisa

data de lançamento:2025-08-27 18:02tempo visitado:72

Novo levantamento feito pelo Datafolha e o Observatório Fundação Itaú, divulgado nesta terça-feira (19), mostra que a maior parte dos brasileiros não utiliza a inteligência artificial (IA) generativa, como ChatGPT e Midjourney.

O levantamento aponta que 93% dos entrevistados utilizam algum serviço que possua IA integrada, de forma indireta, em redes sociais (89%), sistemas de recomendação de filmes e músicas, como YouTube (78%) ou aplicativos de navegação (63%), como o Waze e Google Maps.

Porém, quando se trata de criação de algum tipo de conteúdo, seja texto ou imagem, o número cai. Cerca de 57% nunca usaram geradores de texto e 69% nunca utilizaram ferramentas de geração de imagem. 

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Leia mais: O ChatGPT chegou ao seu limite?

A pesquisa do Datafolha entrevistou 2.798 pessoas com mais de 16 anos entre os dias 7 e 15 de julho, em todas as regiões do país. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais e um nível de confiança de 95%.

Conhecimento restrito e papel na educação

Apesar de 82% dos brasileiros já terem ouvido falar em inteligência artificial, pouco mais da metade (54%) diz realmente compreender o que ela significa. Para três em cada quatro pessoas, a tecnologia já faz parte do cotidiano e quase um terço (32%) afirma sentir sua presença de maneira intensa.

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Na educação, a expectativa é majoritariamente positiva. Sete em cada dez entrevistados (69%) avaliam que a IA facilita muito os estudos; 75% relatam ter aprendido algo novo com seu uso e 90% defendem que o domínio consciente da ferramenta deveria ser ensinado a todos os alunos. Ainda assim, a confiança não é absoluta: 56% dos usuários dizem revisar sempre as respostas obtidas.

Visão sobre trabalho e saúde

Quando o tema é mercado de trabalho, o público se mostra dividido. Metade (51%) não enxerga a tecnologia como ameaça aos empregos, mas 49% temem ser substituídos. Por outro lado, 43% percebem efeitos positivos no desempenho de suas atividades.

As listas das cidades mais habitáveis e felizes do mundo costumam ser dominadas por países europeus, mas talvez seja hora de olhar para a Austrália.

Quem faz a seleção é a consultoria norte-americana Henley & Partners, que mede a força dos passaportes pelo número de destinos aos quais eles permitem o acesso sem a necessidade de visto. No total, são analisados 199 passaportes e 227 destinos.

A pesquisa revelou também uma utilização crescente na área da saúde mental: 45% já recorreram à IA para lidar com ansiedade, buscar conselhos pessoais ou simplesmente conversar. Entre esses, 58% afirmam ter sentido benefícios. Especialistas, no entanto, ressaltam que o recurso não substitui o acompanhamento profissional.

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Preocupações e expectativas

De acordo com a pesquisa, as principais fontes de preocupação estão ligadas ao mau uso de informações pessoais (42%), ao risco de vigilância ou manipulação (36%) e ao temor de desemprego em larga escala (34%). A disseminação de notícias falsas também é apontada por 31% dos entrevistados.

Mesmo diante desses receios, muitos enxergam oportunidades. Para 41%, a IA pode acelerar avanços científicos9d com, educacionais e tecnológicos; já 39% apostam em melhorias significativas nos diagnósticos médicos e em tratamentos.